Congresso Brasileiro de Escritores em Ribeirão Preto-SP
Cidadão do Mundo
Valdeck Almeida de Jesus, de amarelo, participa de animado bate-papo
Relato de minha participação no Congresso Brasileiro de Escritores
Hoje é dia 11.11.2011. Ainda são 02hs da madrugada e estou na Sala de Embarque do Aeroporto Internacional de Salvador. Cheguei aqui faz uma hora, mais ou menos. Ontem nem dormi antes de vir. Melhor, dei um cochilo rápido, preocupado, daqueles em que a gente fica entre desperto e sonâmbulo, um cansaço que só... Tudo em nome da poesia! Que vida a literatura e que vivam os poetas de plantão, como eu. Aliás, de plantão estou, pois não tenho alternativa. Morando sozinho, não poderia cair no sono – como eu desejava – para não correr o risco de perder-me em sonhos e lençóis e jogar fora a chance de estar no quinto Congresso da União Brasileira de Escritores – UBE, que acontece de 12 a 15 de novembro, em Ribeirão Preto-SP .
Bem, aqui estou por livre e espontânea vontade. E não seria de outra forma, já que sou uma pessoa super independente, cabeça dura e que não aceita sugestões fáceis. Estou na luta, na labuta, na corrida contra o tempo e contra os percalços que a vida insiste em colocar em meu caminho. Se ainda fosse uma pedra, como a de Drummond... Mas tudo bem. Cada um escolhe o caminho e as pedras que deseja chutar ou tomar topada. Estou no processo de escolha. A todo momento me pergunto se quero continuar, parar ou pedir ajuda. Humildade me falta, quase sempre, para assumir o cansaço dos anos. No entanto, a mesma fadiga que me desanima me impele e me incentiva.
Vamos em frente, que atrás vem gente. E se não vier ninguém atrás, vou sozinho, imaginando um inimigo inexistente. Como aquele cavaleiro que lutava contra moinhos de vento, eu vou dando golpes no destino e forçando minha passagem por este caminho torto, apertado e íngreme. Aos poucos e aos trancos e barrancos, venço cada obstáculo e persisto na caminhada incerta.
De caminhada em caminhada, cheguei ao aeroporto de Congonhas, no horário exato. 6hs da manhã e um frio de 19 graus. Paisagem com neblina e um trânsito frenético pelo qual eu teria que mergulhar, de taxi. Devido ao peso da mala, recheada de livros, roupas, fios de computador, carregador de telefone e de máquina fotográfica, não me daria sossego se tivesse que me arrastar escadas acima e ruas abaixo dentro de um ônibus lotado. O que são setenta e um reais quando se pensa em comodidade e conforto? A escolha do meio de transporte foi a mais acertada. Sentadinho, no banco de trás, calmamente, lendo revistas recentes, cheguei ao destino, a casa de meus irmãos, sem solavancos e sem carregar peso. Ufa!
Agora, depois de mostrar o notebook novo, abrir várias pastas de fotos digitais e dar os devidos abraços e tomar um cafezinho quente, começa o dia, literalmente. Mais tarde vou à Avenida Paulista lançar o livro “30 anos de poesia e mais um pouco”, na Livraria Martins Fontes, onde amigos e fãs me esperam. Espero que seja um sucesso.
Eu poderia ter ido de ônibus. Até o terminal mais próximo, pegaria uma perua ou van. Dali faria baldeações até a Avenida Nove de Julho, passando pelas Avenidas M’Boi Mirim, Guarapiranga, Santo Amaro ou Marginal Pinheiro (a depender do veículo que eu pegasse) e desceria embaixo da Avenida Paulista. Bastava subir uma rua lateral e procurar a livraria. Tinha a opção de ir de taxi ou mesclar ônibus e metrô. Minha cunhada Rejane disse que eu poderia pegar o carro dela e de meu irmão Vitório. Pensei bastante e resolvi ir dirigindo. No meio do caminho tinha um engarrafamento.
Em seguida chegaram Clarissa, Edvaldo Rosa e Maria, sua esposa (esta, natural de Águas Belas-PE), Adelisse, Abraão e Fernando, bem como tantos outros amigos queridos que foram me prestigiar nessa noite de início de feriadão de Sampa, quando mais de um milhão de pessoas saem em debandada da cidade rumo ao litoral ou a cidades vizinhas, em busca de novos ares, reencontro com família e amigos, ou simplesmente para sair da rotina. Dentre os viajantes, certamente, muitos amigos meus. Por falar em viajantes, minha querida amiga Vanilda não pôde comparecer, mas enviou um simpático e carismático amigo para representá-la: Beni, ao qual tive o prazer de conhecer.
O tempo, que ameaçava virar e transformar o feriado prolongado dos paulistas em mais uma decepção de fim de semana, finalmente cedeu aos pedidos da maioria. O que poderia ter sido uma nova frente fria com chuvas torrenciais, após um longo período de sol e calor, se transformou numa branda mudança de clima, com nuvens claras povoando o horizonte de Sampa, fazendo a temperatura cair para confortáveis dezoito a vinte graus. Na livraria, entretanto, o clima era outro. Regado a vinho, petiscos, refrigerantes e água mineral, a conversa esquentava e o calor humano fazia todo mundo se juntar bem de pertinho para declamar, ler poemas, fazer dedicatórias, contar histórias de vida, e confraternizar com poesia.
Tudo valeu a pena e me fez esquecer as duas horas que rodei do centro para a casa de meu irmão, de volta ao Jardim Ângela, Zona Sul da capital. Fotos postadas no Facebook, breves comentários sobre o evento, me restou o sono dos justos, pois ninguém é de ferro. Fiquei surpreso e gratificado, pela super gentileza de meu irmão Vitório e de minha cunhada Rejane, que me cederam o quarto e cama deles para que eu pudesse repousar com mais conforto. Esses mimos não têm preço. Nem um Credicard Internacional sem limites de compras pode pagar.
Agora em pleno voo de Guarulhos para Ribeirão Preto-SP, na aeronave Embraer 145. Nunca tinha voado num avião tão pequeno. Só tem três fileiras de cadeiras, uma do lado direito, com dois assentos e uma no lado esquerdo, com um assento. Voo tranquilo, sem sobressaltos. Agora já estou aliviado do estresse da maratona da madrugada, que fizemos do Parque Novo Santo Amaro, imediações do Jardim Ângela, a bordo do Meriva de meu irmão, rumo ao aeroporto de Guarulhos. Não sei se por causa do sono, preocupação para me servir bem, falta de experiência no traçado da cidade, o certo é que fizemos uma verdadeira viagem no rumo contrário ao do aeroporto. Pegamos e pagamos dois pedágios e, cientes de estar no caminho errado, retornamos a São Paulo, para tentar pegar a Marginal Tietê, em seguida a Via Dutra e, finalmente, chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Cheguei a tempo de correr ao balcão de check-in e disparar em direção ao portão de embarque.
Após o embarque e poucos minutos de voo, o comandante já anunciou o pouso em Ribeirão Preto , onde a temperatura é de 22 graus. Pela janela, nuvens que se dissipam à medida que o avião desce. Ribeirão era uma cidade desconhecida para mim, até então. Dado ao grande número de atividades durante o Congresso Brasileiro de Escritores, não consegui sair do trajeto hotel-congresso e vice-versa. Continuo sem conhecer Ribeirão Preto, mas feliz com a minha participação no evento, de onde saí pleno de conhecimento, cheio de planos e contente com os contatos e intercâmbios que realizei.
Congresso
12 de novembro de 2011 - Após chegada ao hotel me encontrei dom Domingos Ailton Ribeiro de Carvalho, meu amigo Dominguinhos, com quem eu já tinha acertado a viagem e o local de hospedagem. Corremos direto ao local onde acontecia o congresso e encontramos, de cara, com Jacqueline Aisenman, amiga e colega, criadora da revista eletrônica Varal do Brasil, da qual sou colaborador e divulgador, bem como do Varal Antológico, antologia impressa que reúne textos de autores do Brasil e do mundo. A partir daí grudamos um no outro e fizemos um trio com Dominguinhos. Devido a escolhas diferentes, nem sempre permanecemos em trio, mas eu e Jacqueline participamos de eventos em dupla, sempre, até o dia 13, quando ela viajou para São Paulo, a fim de participar do lançamento de um livro que a Rede de Escritoras Brasileiras - REBRA organizou.
Assisti à cerimônia de abertura, com apresentação da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. Em seguida foi iniciada a Mesa Redonda “Em defesa das biografias”, com Alaor Barbosa, escritor, Newton Lima, Deputado Federal e Fernando Moraes, escritor, mediada por Audálio Dantas, vice-presidente da UBE. Depois eu vi “A questão do direito autoral”, com Luís Mir, historiador e escritor, Sérgio Molina, tradutor e Cláudio Willer, escritor. A mediação foi feita por Paulo Oliver, advogado e conselheiro da UBE. Às 17 hora fui ao debate “O escritor e o estado: as políticas para a literatura. Participantes: Fabiano Piúba, diretor da Diretoria do Livro e Leitura do MINC, Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros. Presidência: Cláudio Willer, diretor da UBE.
13.07.2011 - Participei da oficina literária “Composição conto”, com Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE. Assisti à palestra “Projeto Memória da UBE”, com Dirce Lorimier, escritora e diretora da UBE, e Paulo de Assunção, escritor e historiador. Assisti à Mesa Redonda “Governo e Autor – fomento ou privilégio?”, com José Domingos de Brito, escritor e Célio Turino, diretor da UBE, mediada por Renata Pallottini, vice-presidente da UBE. À noite, participei do lançamento coletivo de livros.
14.11.2011 - Apresentei a Comunicação “A morte e a vida de um poeta”, com leitura de poema de minha autoria em homenagem a Damário Dacruz, bem como leitura de poema e breve currículo literário de Damário, escritor soteropolitano nascido em 27.07.1953, radicado em Cachoeira‑BA e falecido em 21.05.2010.
Eu discorri um pouco sobre a biografia de Damário, baseado em texto encontrado na internet:
Damário da Cruz é um poeta, fotógrafo e fotojornalista. É autor do poema Todo Risco e um dos nomes representativos da geração de poetas da Bahia dos anos 70 e 80. Nascido em Salvador, é cidadão da cidade de Cachoeira, no recôncavo baiano. Faleceu no dia 21 de maio do ano de 2010, vítima de câncer de pulmão.
"As palavras, estas que sempre lhe acompanharam em vida, serviriam, mais uma vez, a expressar aquilo que o seu coração ansiava em dizer: adeus." (UFRB)
Publicou três livros de poesia, dentre eles O Segredo das Pipas (2003), e cerca de 30 posters-poemas com mais de 100.000 exemplares vendidos.
(Wikipedia)
Falei sobre os três livros publicados por ele: “O segredo das pipas”, “Re(SUMO)” e “Todo risco”, inclusive recitei o poema que dá nome a este último livro citado:
“Todo risco
A possibilidade
de arriscar
é que nos faz homens.
Voo perfeito
no espaço que criamos.
Ninguém decide
sobre os passos
que evitamos.
Certeza
de que não somos pássaros
e que voamos.
Tristeza
de que não vamos
por medo dos caminhos”
Falei que Damário nasceu em Salvador, mas que viveu e que recebeu título de Cidadão Cachoeirano, por sua atuação na vida artística e cultural de Cachoeira-BA. Falei sobre a participação dele no “Caruru dos Sete Poetas”, evento que acontece na cidade desde 2004, tendo como organizadores Luísa Mahin e João Moraes. Falei da Casa Pouso da Palavra, ong onde estão expostos os trabalhos literários e fotográficos do poeta. Recitei, também, este poema dele, o qual parecia estar pressentindo o fim próximo:
“Gran Finale:
“Avise aos amigos/ que preparo o último verso / A vida / dura menos que um poema / e no alvorecer mais próximo / saio de cena.”
Ao ler este texto eu me emocionei e senti a presença viva do poeta. As pessoas da plateia sentiram minha emoção e ficaram em silêncio. Quando foi aberta a palavra, apenas uma senhora resolveu falar e disse “as pessoas estão no lugar certo na hora certa”. Entendi esta frase como algo que fez despertar nela uma lembrança de alguém querido que se foi. Não comentei o que ela disse, respeitando o sentimento que lhe moveu até ali.
Falei que não conheci Damário em vida, mas que sempre ouvia falar sobre ele e que, infelizmente, só pude homenageá-lo na ocasião de sua morte, no dia seguinte, dia 22 de maio de 2010, quando eu me encontrava em São Paulo:
A morte e a vida de um poeta
Um poeta morre todo dia,
E não apenas no dia da sua morte.
Sorte, má-sorte, é para quem vive
A ilusão da vida eterna
Eternamente no corpo.
Para o poeta, o que importa,
De verdade, é o passado, o futuro,
Algo que não se toca, na se pega.
O poeta vive o invisível, o não vivido.
O dia a dia do poeta é sofrido,
Não medido, não visto, não visitado.
A morte, com sorte, é apenas uma passagem
A uma nova vida, sonhada, não vivida
Sofrida, impossível, etérea.
Vai poeta, abraça teu futuro e teu passado
Voa, poeta. O infinito te espera,
Colossal, improvável, invisível...
Vai poeta, recita, declama,
Faz parte do universo,
Faz da vida um verso...
Valdeck Almeida de Jesus
Para Damário da Cruz
22 de maio de 2010, São Paulo-SP - Jardim Ângela
Assisti à Conferência “A experiência de regionalização da UBE”, com representantes das Seccionais e Núcleos da União Brasileira de Escritores, sob a coordenação de Menalton Braff, diretor de Integração Nacional da UBE. Eu substituí ao jornalista e escritor Carlos Souza, coordenador do Núcleo Baiano, ausente por ter sido convidado para representar a UBE na FLIPORTO. Na oportunidade eu apresentei o relatório de atividades do núcleo UBE-BA abaixo descrito e solicitei uma salva de palmas aos Núcleos de Ribeirão Preto-SP, na pessoa de Eliane Ratier e de Araçatuba-SP, na pessoa de Antonio Lucenni, pelo excelente trabalho realizado em apenas um ano de criação dos núcleos.
Pelas falas de Menalton Braff, Joaquim Botelho e outros membros da UBE, a entidade nunca foi nem pretende ser centralizadora, dona da verdade. Consolidou-se em São Paulo pela grande quantidade de filiados nessa cidade e pela participação deles. A liderança veio naturalmente, mas a ideia é que cada unidade tenha CNPJ, site e vida autônoma, sem, contudo, deixar de se interligar a todas as UBE’s e interagir, não deixando nenhum Núcleo ou Secional isolado, muito menos a de Sampa. O objetivo principal é organizar os escritores em classe para fortalecer a luta.
Ficou acertada a realização de congressos a cada dois anos, promessa de Salvador sediar o encontro de 2013, no primeiro semestre, como preparativo para a Feira do Livro de Frankfurt, será no segundo semestre daquele ano.
Resumo do que apresentei no Congresso:
UNIÃO BRASILEIRA DE ESCRITORES (UBE)
NÚCLEO BAHIA
1. Anunciado em setembro de 2010, durante I Encontro de Escritores Baianos Independentes, realizado pela Fundação e selo editorial Òmnira.
2. Fevereiro de 2011 - Primeira reunião aberta ao público: Para falar dos objetivos do núcleo. Na ocasião recebe apoio da Fundação Pedro Calmon (Ubiratan Castro de Araújo); da Academia de Letras da Bahia (Aramis Ribeiro Costa) e do Fórum das Academias de Letras do Estado da Bahia (Araken Vaz Galvão)
3. Abril de 2011 – Segunda reunião aberta ao público: Atualiza os temas abordados na 1ª reunião.
4.
PAPO DE ESCRITOR
5. Junho 2011 - 1ª Edição do projeto Papo de Escritor, com Miriam de Sales Oliveira e Roberto Leal. (os escritores são entrevistados por um mediador e pelo público).
O objetivo é colocar estes autores convidados, no centro das atenções (visibilidade).
SEMINÁRIO LITERATURA BAIANA: RUMOS E PERSPECTIVAS
6. Julho de 2011 – 1° Seminário para apresentar o núcleo da UBE aos escritores baianos. Palestrantes: Joaquim Maria Botelho, (Falando do V Congresso Brasileiro de Escritores); Ruy Espinheira Filho, membro da Academia de Letras da Bahia; Ubiratan Castro de Araújo, diretor da Fundação Pedro Calmon; Aramis Ribeiro Costa, presidente da Academia de Letras da Bahia; Germano Machado, fundador e diretor do CEPA (Círculo de Estudo, Pensamento e Ação); Adelice Souza (curadora do livro encenado da 10ª Bienal do Livro da Bahia ) escritora que integra a coletânea + 30 Mulheres que Estão Fazendo a Nova Literatura Brasileira (Editora Record); Araken Vaz Galvão, presidente do Fórum das Academias de Letras do Estado da Bahia; Valéria Pergentino, da Solisluna Editora; Roberto Leal, da Fundação e Selo Editorial Òmnira, e Aurélio Schommer (curador da Flica) e ex-presidente da Câmara Bahiana do Livro.
Resultado: Cerca de 150 pessoas estiveram presentes, e cobertura do jornal A Tarde, com matéria de meia página.
PAPO DE ESCRITOR
7. Agosto 2011 - 2ª Edição do projeto Papo de Escritor, com Cristina Ramos, autora do livro “Padre Sadoc: sacerdote, amigo, irmão” e Morgana Gazel, autora do romance “Enseada do Segredo“.
8. Outubro 2011 - 3ª Edição do projeto Papo de Escritor, com Alberto Peixoto (Literatura nordestina) e Nádia São Paulo (Policial).
9. Dezembro de 2011 – 4ª edição do projeto papo de Escritor, Com Pinho Sannasc e Emérita Andrade.
Depois da criação do núcleo, 12 pessoas escritores se associaram a UBE.
PROJETOS FUTUROS
1. O Papo de Escritor acontecerá a cada dois meses. Dois anos depois será publicado um livro com as entrevistas dos escritores participantes do projeto
2. Março de 2012. Segundo Seminário, que terá como tema Imprensa e Literatura – discutindo a relação. Onde serão convidados os principais veículos de comunicação – jornal, rádio e televisão, para dizer como os mesmos cobrem à literatura local.
3. Criação de um site oficial da UBE Bahia, com o objetivo de torná-lo no principal espaço virtual dos escritores da Bahia.
4. Parceria com universidades para realização de cursos de pós-graduação em Estudos linguísticos e literários e cursos de extensão em criação literária, em diversos gêneros.
14.11.2011 - Às 16 horas participei da Palestra “Ler o mundo: um desafio”, com Affonso Romano de Sant’Ana, oportunidade em que fiz uso da palavra para relatar minha vida de leitor, escritor e incentivador cultural. A partir deste evento fiz mais contatos com pessoas presentes ao congresso.
Após este evento, fiz confusão com o horário e perdi o “Sarau Poema & Crônica”.
15.11.2011 - Fala de Joaquim Botelho – coisas e anúncio do próximo congresso em Salvador. Assisti à Exposição-síntese crítica do Congresso Brasileiro de Escritores 2011, feita por Fábio Lucas, crítico literário, membro da Academia Paulista de Letras e conselheiro da UBE. Em seguida, participei da cerimônia de entrega do Troféu Juca Pato ao geógrafo e professor Aziz Ab’Sáber.
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